As fibras alimentares são a parte não digerível do alimento, a qual resiste à digestão e à absorção intestinal. Portanto, durante o processo digestivo, as fibras alimentares não sofrem qualquer tipo de modificação, muito embora exerçam uma série de efeitos fisiológicos positivos à saúde.

As fibras contribuem para o funcionamento intestinal adequado. Além disso, elas ajudam no controle da glicemia,  tornando mais lento o processo de absorção dos carboidratos. Ajudam também a controlar os níveis de colesterol, pois produzem efeitos físicos no intestino delgado, como a formação de géis solúveis, que alteram a absorção de colesterol do organismo. E ainda são aliadas da dieta, já que estimulam a saciedade, pois as refeições ricas em fibras são processadas mais lentamente, promovendo assim sensação de saciedade mais prolongada e impactando na redução da ingestão alimentar.

As fibras podem ser encontradas nas frutas, verduras e legumes;  nos cereais integrais, como arroz, trigo, centeio, cevada e a aveia; em leguminosas, como feijões, lentilha, grão de bico e ervilha. As sementes, como a chia, linhaça e semente de abóbora, também contam com fibras.

São recomendados, para indivíduos adultos acima de 20 anos, o consumo de ao menos 25 a 35 gramas de fibras alimentares diariamente. No entanto, em muitos países, o consumo de fibras é muito inferior ao orientado, devido à adoção de hábitos alimentares pouco saudáveis.

Para melhorar a função intestinal é imprescindível que a ingestão de fibras seja acompanhada de hidratação suficiente por meio do consumo de líquidos em abundância, especialmente de água, de forma fracionada ao longo do dia.

Fonte: Minha Vida