Salsaparrilha

A Salsaparrilha (Smilax áspera), da família das Smilaceae, é uma planta nativa da América central e encontra-se difundida por todo o mundo.

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Descrição

A Salsaparrilha (Smilax áspera), da família das Smilaceae, é uma planta nativa da América central e encontra-se difundida por todo o mundo.

São diversas as espécies desta planta, com propriedades terapêuticas parecidas, apesar da variação nas proporções de saponinas e flavonoides.

Antigamente, a salsaparrilha era utilizada pelos índios, que acreditavam que a planta possuía propriedades terapêuticas capazes de curar doenças ou preveni-las, e até causar higiene no local em que fosse empregada.

Atualmente constatou-se que os índios tinham razão, pois muitos estudos foram feitos nos últimos anos, e comprovou-se que a planta possui mesmo as seguintes características:

PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS: É considerada diurética e indicada também para problemas de pele, como acnes, psoríase, furunculoses, abscessos. Possui ação depurativa e desintoxicante, sendo indicada em problemas de acúmulo de ácido úrico e gota. Auxilia no controle ao colesterol, infecções urinárias, e possui ação reguladora hormonal. É anti-inflamatória, utilizada nos processos reumáticos e artrites em geral.

DICA DE CONSUMO: ferver 250 ml de água colocando 2 colheres de sopa da raiz de Salsaparrilha, durante 10 minutos em uma panela. Depois coar o chá, tomar uma ou duas xícaras por dia conforme indicação de profissionais habilitados.

FONTE: Daniela Dias – Nutricionista CRN8-8162
Linea Verde Alimentos Ltda.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CUNHA, N.S. 1937. Da salsaparrilha a japecanga. Tribuna Farmacêutica 5:145-150.

CUNHA, N.S. 1940. As salsaparrilhas em face da Farmacopéia Brasileira. Tribuna Farmacêutica 8:105-112.

MARQUETE, O. & PONTES, R.G. 1994. Estudo anatômico foliar comparativo de Smilax spicata Vell., Smilax rufescens Griseb. e Smilax fluminensis Steudel. Revista Brasileira de Biologia 54:413-426.

MEDEIROS, Maria F.T. Histórico e o uso da “salsa parrilha” (Smilax spp.) pelos boticários no Mosteiro de São Bento. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 1, p. 27-29, jul. 2007.
http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/salparriha.html#.Ud6xLdLVDa8#ixzz2Yk7UQAML